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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O tempo do amor


Anos de namoro....

Com isso, comemorações de ´dia dos namorados´; natais compartilhados em família; ´viradas-de-ano´ dando o primeiro abraço nele(a)...

De quebra, milhares de beijos trocados, telefonemas, torpedos, declarações de ´eu te amo´, sorvetes na praça, cinema na sexta, cartões de aniversário de namoro, conversas no msn, depoimentos no orkut, carinhos escondidos dos pais, sorrisos, lágrimas, afagos, pequenas brigas...

E, para estranhamento e inveja de todos, os dois ainda eram - visível e enlouquecedoramente - completamente apaixonados um pelo outro. Mais a cada dia. Como se o perfume que exala do corpo do amado(a) fosse um componente fundamental do oxigênio.

As pessoas pensavam: "Como eles podem continuar assim?" ; "Ah, mas quando casar esfria!"; "É tudo aparência"; "Quero é ver até quando vai durar!"

Algumas pessoas parecem incomodadas quando as coisas dão certo para alguém. Felicidade demais, ou até mesmo a felicidade normal que um relacionamento deve trazer para um casal, causa inveja. Sempre há conversas venenosas, receitas de bolo e advertências de "cuidado, você pode sofrer, um dia ele(a) muda!".

Esses pensamentos fizeram com que eu me perguntasse...Quanto tempo um amor deve durar para que seja dado o veredicto de que deu certo? É preciso namorar vários anos, noivar, casar?

E se durar muito e, de repente, acabar... Não foi amor tudo o que se viveu?

Quando sabemos quando é amor? E se tivermos dúvidas, vamos manter uma distância segura da pessoa, até termos certeza, e só então vamos nos envolver?

Eu acredito em amor verdadeiro. Acredito que deva durar para sempre. E que devemos desejar isso com todas as nossas forças, pois não é possível estabelecer um relacionamento esperando sua falência.

Mas, no que eu acredito de verdade, é que quando é amor o que sentimos... Nosso coração fica repleto de um sentimento divino, de entrega, de vontade de fazer o outro feliz.

Acredito que surge uma vontade de viver mais cem anos para que se possa conhecer o mundo e os mais inexplorados lugares e sensações, perdidos também em cada um de nós.

Acredito que quando é amor de verdade, esquece-se quanto tempo já se passou, ou o medo do quanto ainda há por vir... porque a grandeza de poder estar, nesse momento, com uma pessoa que você quer e ama tanto, apaga qualquer noção de tempo...

"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."

Mário Quintana

terça-feira, 17 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pensamento do dia


Será?

"Amor nenhum me fará amarrar um avental em torno da cintura e encarar uma cozinha."

Martha Medeiros



Recortes


Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.

(trecho de O Divã/ Martha Medeiros)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Carência


"Sou cheia de manias. Tenho carências insolúveis. Sou teimosa. Hipocondríaca. Raivosa, quando sinto-me atacada." Fernanda Young
Dia desses fui chamada de carente. Várias vezes, por diversas pessoas importantes para mim. No começo fiquei assustada, porque achava que o adjetivo não cabia a mim. Não sou assim. Será?
"Sinal vermelho na hora certa", pensei depois. Antes que alguém dissesse: "Olha, enchi. Não dá mais. O poço secou". Que bom que não foi assim.

Ouvi uma vez que as pessoas, principalmente as mais próximas, conseguem nos enxergar de uma maneira diferente, mais real. Acho que pode ser verdade.

Procurei na net depois sobre pessoas carentes. E vi que não é tão simples quanto parece. Acabamos exigindo coisas que as pessoas não são capazes de dar, pelo menos não na intensidade que gostaríamos. Ficamos insatisfeitos, tristes.

Poxa, mas eu não tenho motivos para ser assim. Sou muito amada. E talvez ai esteja o medo. Não querer perder esse amor e atenção... Mas sempre há riscos.

Como antídoto para isso, gradativo e sigiloso, tenho procurado me amar mais. Assim exijo menos dos outros e mais de mim. Não muito também, para não afogar a mim mesma com tantas exigências. Nem eu me amo todo dia. rs.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A dor alheia

Vestígios

As ilusões foram desaparecendo devagar, junto com o mormaço deixado
pela chuva. E na despedida, nenhuma falsa promessa de retorno. Nenhum
vestígio de traição ou mentira.

Omitiam apenas a dúvida sobre o que havia ficado do outro e restado de
si, depois de resolvido que seguir caminhos diferentes seria a melhor
saída.

Na bagagem, recordações em forma de fotos e cartas. Tudo bem guardado
temendo despertar o gigante adormecido chamado saudade.

No peito, uma sensação diferente de tudo que já haviam sentido. Algo
que oscilava entre o medo e a esperança renovada.

No pensamento, o anseio de voltar a sorrir sem motivo, de sentir novamente aquele friozinho gostoso na barriga, de recordar um momento especial... E, principalmente, de reencontrar vestígios da tal felicidade prometida

Ausência



A ausência é uma circunstância perigosa para os que não amam, pois cria-se um espaço para motivos de separação e rancor.

Para mim, a ausência, e sua infinita capacidade de moldar o que as pessoas são para nós (e o que somos para as pessoas) faz com que provemos o que realmente temos por dentro.

A ausência é um perigoso vazio nas mãos...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dar um 'time' a si mesmo


Há dias em que não pertencemos a nenhum lugar no mundo.

Nem a nossa própria companhia parece-nos necessária.

E por mais que tenhamos coisas importantes a fazer, ficaremos horas perdidos em pensamentos que não nos levarão a nada. Porque é isso mesmo que queremos: um dia improdutivo de sossego.

Defendo que a solidão e o silêncio são sempre necessários. Como se quiséssemos faxinar a alma.

Precisamos dar ao mundo um pouco de abstinência da nossa presença. Porque, muitas vezes, até nós ficamos cheios de quem somos.