Há dias em que não pertencemos a nenhum lugar no mundo.
Nem a nossa própria companhia parece-nos necessária.
E por mais que tenhamos coisas importantes a fazer, ficaremos horas perdidos em pensamentos que não nos levarão a nada. Porque é isso mesmo que queremos: um dia improdutivo de sossego.
Defendo que a solidão e o silêncio são sempre necessários. Como se quiséssemos faxinar a alma.
Precisamos dar ao mundo um pouco de abstinência da nossa presença. Porque, muitas vezes, até nós ficamos cheios de quem somos.
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